Ainda assim, governistas tentam acusar os servidores de promover debandada por motivação ideológica, destaca a Folha
Metade dos servidores que pediram exoneração de cargos de chefia do Inep, órgão do MEC (Ministério da Educação) responsável pelo Enem, foram nomeados para as funções pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
Na tentativa de minimizar a debandada que ocorre no instituto desde a semana passada, bolsonaristas acusam os demissionários de sair em uma movimentação política alinhada com a oposição. Os servidores, no entanto, eram do quadro técnico do órgão e metade deles só chegou aos atuais cargos comissionados de chefia por decisão de presidentes indicados por Bolsonaro.
Na segunda-feira (8), 35 servidores de carreira entregaram os cargos citando “fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima do Inep”. Três dias antes, outros dois também já haviam pedido exoneração. Desses 37, 22 estavam em cargos de coordenação, sendo que 12 deles foram nomeados a partir de 2019, quando o atual presidente assumiu o comando do país.
As baixas representam mais de um quarto dos 120 cargos comissionados do Inep.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo