A proposta é de pagar as verbas apenas àqueles parlamentares que votarem a favor da proposta nos dois turnos, afirma a Gazeta do Povo
A reforma administrativa travou no plenário da Câmara dos Deputados e corre o risco de não ser aprovada. O governo, na figura do ministro da Economia, Paulo Guedes, insiste com o Palácio do Planalto e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que a matéria vá à votação.
O chefe da equipe econômica foi avisado, contudo, que o governo ainda não tem o mínimo de 308 votos necessários para aprovar a proposta de emenda à Constituição (PEC) 32/2020. Guedes ainda foi comunicado que, para obter sucesso nos dois turnos da votação, seria necessário negociar a liberação de emendas parlamentares não impositivas – as chamadas emendas extras, que não são de execução obrigatória no Orçamento – para garantir o voto favorável de congressista.
As negociações são de R$ 20 milhões em emendas extras por parlamentar, segundo afirmaram à Gazeta do Povo diferentes lideranças da base governista, entre nomes do Centrão e apoiadores de Bolsonaro. As emendas são negociadas nos bastidores e seriam liberadas por meio de recursos de emendas do relator do Orçamento de 2022, Hugo Leal (PSD-RJ).
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