Renato Janine Ribeiro acredita que uma das grandes tarefas da instituição é convencer a sociedade de que, sem ciência, o futuro do País é limitado
Desde que tomou posse como presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em 23 de julho, Renato Janine Ribeiro tem deixado claro que vai manter as lutas da comunidade científica contra os ataques de um governo negacionista da ciência.
Além das batalhas por orçamento, ele também quer encontrar caminhos de soluções e diálogos para fortalecer a democracia e o desenvolvimento econômico que, na visão dele, passa necessariamente pelo desenvolvimento científico. Para Ribeiro, o Brasil não pode estar fora de nenhuma pesquisa de ponta ou área cientifica importante e tem que ser protagonista em algumas dessas áreas, conforme explicou em entrevista.
Jornal da Ciência – Como o senhor vê o papel de entidades científicas como a SBPC no mundo hoje?
Renato Janine Ribeiro – As sociedades científicas, assim como os pesquisadores, têm um papel decisivo na gestação de políticas. Isso vale tanto em países democráticos, como a União Europeia, como na China, país que faz uso muito intenso da ciência no seu desenvolvimento econômico e social. Penso que uma das coisas que devemos fazer, especialmente dentro da SBPC, é convencer a sociedade brasileira de que sem desenvolvimento científico teremos muito pouco futuro, nossas oportunidades serão perdidas.
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