Cota de isenção do CNPq para compra no Exterior acabou em maio; pesquisadores aguardam liberação para reduzir prejuízos, destaca o jornal Gaúcha ZH
Pesquisas de universidades brasileiras, incluindo sobre covid-19, estão sendo prejudicadas pelo fim do subsídio oferecido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) a cientistas para baratear a importação de insumos e equipamentos. Seis das sete universidades federais gaúchas foram afetadas pela falta do incentivo.
O governo federal aplica impostos na importação de produtos estrangeiros para proteger o mercado nacional. Mas, com base na premissa de que há materiais e equipamentos produzidos apenas no Exterior e de que a ciência beneficia a sociedade, há uma cota de isenção oferecida para pesquisadores importarem produtos que permitam a realização de estudos de ponta.
O valor é oferecido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), uma das principais agências de fomento de pesquisa do país, ligada ao MCTI. Em 2020, o subsídio fora de US$ 300 milhões, mas, neste ano, caiu para US$ 93,2 milhões, valor que terminou em maio.
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