Como destaca O Globo, ainda assim a pasta de Educação é a que tem maior volume de despesas que seguem bloqueadas
O governo publicou portaria nesta quarta-feira liberando R$ 3,1 bilhões do Orçamento. Esses recursos são para gastos livres e investimentos, e foram bloqueados para viabilizar a sanção do orçamento. Metade dos recursos liberados hoje vão para os ministérios da Educação, que receberá R$ 900 milhões, e da Infraestrutura, que ficará com R$ 700 milhões.
De acordo com o Ministério da Economia, o valor que está sendo liberado nesta quarta corresponde a 33,7% dos R$ 9,2 bilhões que foram inicialmente bloqueados.
Essa abertura no Orçamento foi possível após a publicação do relatório de avaliação de receitas e despesas, no fim de maio, que indicou a possibilidade de abertura de espaço de até R$ 4,8 bilhões no Orçamento.
A definição de quais pastas receberiam os valores foi definida pela Junta de Execução Orçamentária (JEO) em 2 de junho.
Além desse desbloqueio de R$ 3,1 bilhões, outra portaria do Ministério da Economia, publicada na segunda-feira, já havia liberado R$ 921,9 milhões. Desse modo, o total de recursos discricionários que seguem bloqueados soma R$ 5,23 bilhões.
Na Educação, além dos R$ 900 milhões liberados hoje, somam-se R$ 270,9 milhões da portaria anterior. Ainda assim, a pasta é que tem maior volume de despesas que seguem bloqueadas: R$ 1,55 bilhão, segundo os dados da Economia.
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