UNE, Ubes e Anpg criticam governo federal por corte no orçamento e convocam mobilização no fim do mês de maio, mostra Correio Braziliense
Por meio de nota, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) condenaram a possibilidade da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 ser adiado para janeiro de 2022.
Nesta quinta-feira, 13, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas Ribeiro, anunciou ao Conselho Nacional de Educação (CNE) o adiamento das provas com a justificativa de problemas orçamentários para a aplicação.
O documento reforça que a incerteza e a “falta de comprometimento do Inep com Enem estão causando angústia em milhares de estudantes”. Além disso, classificam as edições do Enem durante a gestão do governo Bolsonaro (2019 e 2020) como “os piores exames do ensino médio”.
UNE, Ubes e Anpg também condenaram, na nota, os cortes no orçamento das verbas de institutos e universidades federais em 2021. “A falta de orçamento compromete milhares de pesquisas brasileiras como, por exemplo, o andamento dos estudos em prol de vacinas nacionais”, observa.
As três entidades convocaram os estudantes brasileiros para uma mobilização nacional em 29 de maio. Na noite desta quinta-feira, 13, após a repercussão gerada pela informação do adiamento a aplicação do Enem, o Ministério da Educação (MEC) emitiu nota em que afirma estar concluindo o planejamento e elaboração do cronograma de aplicação do Enem 2021 e que está engajado para que as provas sejam realizadas ainda neste ano.
Leia na íntegra: Correio Braziliense