Novo modelo exige mudanças nos currículos para incluir disciplinas eletivas. São Paulo já conta com turmas no novo formato, indica Estadão
O ano que vem é o prazo para que 7,5 milhões de adolescentes brasileiros frequentem uma escola com currículo flexível, que atenda aos variados interesses e aptidões dessa população, com idade entre 15 e 17 anos. É que, em 2022, as redes pública e particular precisam estar com o Novo Ensino Médio implementado, segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O Novo Ensino Médio é uma resposta a uma escola tida como desinteressante pelos jovens e, portanto, com altos índices de evasão. O modelo incentiva o protagonismo dos alunos, apresenta diferentes trilhas de conhecimento definidas em itinerários formativos e substitui a estrutura tradicional das disciplinas por formatos flexíveis e integrados de aplicação de conhecimentos e habilidades.
No entanto, a menos de um ano do prazo para que tudo isso saia do papel, os dados sinalizam que pode haver atrasos. Dados do Movimento pela Base – entidade não governamental que mantém um observatório da BNCC – mostram que oito dos Estados possuem os currículos do médio já homologados, dois têm currículos aprovados aguardando homologação e outros dez estão com os seus currículos em avaliação nos conselhos estaduais de educação.
Leia na íntegra: Estadão