No momento, proposta do governo atinge apenas futuros servidores. Paulo Uebel deixou o governo em agosto de 2020, insatisfeito com a demora no encaminhamento da reforma, como mostra O Globo
O ex-secretário de desburocratização do Ministério da Economia Paulo Uebel defendeu que a reforma administrativa corte privilégios dos atuais servidores públicos, e não apenas de quem ingressar no funcionalismo após sua aprovação. Ele citou como distorções a aposentadoria compulsória como punição e as férias de mais de 30 dias.
“O texto atual, principalmente na parte dos privilégios, não pega os atuais (servidores). Na minha opinião, isso é injusto, isso precisa ser mudado, ele precisa cortar privilégios para todos, inclusive os atuais servidores”, defendeu o economista durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Deputados na manhã desta quinta-feira.
Ele ainda acrescentou que essas mudanças podem partir do Congresso. “Concordo que o Congresso é soberano e pode, e na minha opinião como cidadão, incluir membros de poderes e militares naquele dispositivo que corta totalmente privilégios. Vai ser muito bom pro Brasil se o Congresso fizer isso”, declarou.
Leia na íntegra: O Globo