Decisão foi tomada em reunião do Conselho Superior (Consup) realizada na segunda-feira (26)
Nesta semana, o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) autorizou o retorno presencial de algumas atividades específicas de ensino a partir do dia 17 de maio. Professores e estudantes formandos de cursos superiores e de pós-graduação poderão utilizar o espaço físico da instituição para a realização de experimentos indispensáveis para a conclusão de Trabalhos de Conclusão de Cursos (TCCs) ou cumprimento de prazos de projetos de pesquisa, iniciando-se a fase 1 de retorno. Segundo informações do IFSC, a volta é facultativa e não engloba discentes e servidores do grupo de risco.
Os campi devem cumprir os protocolos biossanitários, como uso de EPIs, limpeza e desinfecção, e escalonamento no uso dos laboratórios. Segundo relatório apresentado pelo Comitê Técnico-Científico (CTC), mesmo assim, o público que poderá retornar às atividades presenciais nessa fase representa de 0,2% a 4,62% do total da comunidade acadêmica, variando de acordo com cada câmpus. As demais atividades acadêmicas continuam sendo realizadas de forma remota, por meio das Atividades Não Presenciais (ANPs).
A decisão foi tomada em reunião do Conselho Superior (Consup) realizada na segunda-feira (26). Durante o encontro, os conselheiros deliberaram pela manutenção da suspensão de todas as atividades presenciais acadêmicas e administrativas até 16 de maio. Dessa forma, o instituto continua na fase 0 prevista no plano de contingência. Depois da data, os colegiados dos câmpus podem decidir pelo acionamento da fase 1 da Política de Segurança Sanitária (PSS), conforme a situação sanitária de cada localidade, admitindo, portanto, o trabalho presencial naqueles casos determinados, de realização de experimentos indispensáveis para a conclusão de TCCs ou cumprimento de prazos de projetos de pesquisa.
A reunião que durou quase cinco horas foi conduzida pelo reitor pro tempore, André Dala Possa, nomeado para o cargo em maio do ano passado pelo então ministro da Educação Abraham Weintraub. Ele não ganhou a última eleição para reitor no Instituto. Com 26,08% dos votos, o professor alcançou a 2º colocação na disputa, contra 36,29% do 1º lugar. Possa perdeu para Maurício Gariba Júnior, que foi impedido de assumir por decisão do Ministério da Educação (MEC).
Com informações do Portal do IFSC