Segundo ministro, concessão de uma nova rodada de auxílio emergencial depende da aprovação de contrapartidas fiscais
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a concessão de uma nova rodada de auxílio emergencial depende da aprovação de contrapartidas fiscais e o pode significar o congelamento por anos dos salários dos servidores públicos.
“Da mesma forma que quando durou um ano nós ficamos sem (aumento de) salários em 2020 e 2021, se durar dois anos, três anos, quatro anos, vai ficar mais tempo tudo travado”, afirmou.
Segundo ele, hoje o ministério da Economia se encontra em um “vácuo jurídico” para tentar resolver o problema. Guedes afirmou, em evento do banco BTG, que o auxílio não pode se transformar em um cheque em branco e que é preciso também aprovar uma PEC de Guerra. As informações são da coluna de Míriam Leitão, do jornal O Globo.
“Hoje nós estamos num vácuo jurídico. Eu não posso dar auxílio emergencial. Tem teto de gastos, regra de ouro. Eu preciso de autorização. Eu posso pedir crédito extraordinário, mas tem que ter o argumento da imprevisibilidade, não é imprevisibilidade, é uma pandemia que aparentemente está subindo, e eu não consigo fazer isso com facilidade”, disse.
Fonte: A Tarde