Apufsc se manifesta sobre portaria 1.030 do Ministério da Educação publicada nesta quarta-feira (2)
Apufsc-Sindical vê com um misto de revolta e de preocupação as consequências da portaria 1.030 do MEC publicada nesta quarta-feira (2). Primeiro, porque o MEC nega as evidências científicas: não temos vacina e o país atravessa um aumento de casos de contaminação de Covid-19, fruto do relaxamento social promovido pelas autoridades públicas. Segundo, o MEC fala em protocolo de biossegurança sem dizer claramente o que isso significa, que medidas devemos tomar e que apoio pretende dar às universidades para um eventual retorno às atividades presenciais.
O governo nega a realidade dos fatos, quer jogar para a plateia e faz agitação política. O atual ministro é um ausente no enfrentamento dos problemas educacionais do país e quando se manifesta parece querer agradar ao seu chefe. Colocar a comunidade universitária (no caso da UFSC, cerca de 50 mil pessoas) de volta aos campi é jogar a favor do vírus e de sua letalidade, e não propriamente a favor da educação das pessoas.
Estamos nos mobilizando, política e juridicamente, em nível nacional para barrar os efeitos dessa portaria. O projeto de destruição das universidades públicas parece ganhar força, pois não basta a asfixia orçamentária, o controle ideológico via nomeação de interventores nas reitorias, agora parecem querer trazer a morte para dentro da comunidade universitária com a Covid-19. Apelamos para que o MEC escute a ciência de uma vez por todas!
Diretoria Apufsc-Sindical
::: Em portaria publicada nesta quarta-feira (2), MEC determina retorno de atividades presenciais nas instituições federais de ensino a partir de janeiro