Objetivo da campanha é recompor o orçamento das universidades que têm um corte previsto de 16% no Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2021
No dia do Servidor Público, comemorado em 28 de outubro, o Observatório do Conhecimento lançou uma campanha pela valorização da educação pública e contra os cortes na área. Relembrando a data que há dois anos delimitaria os rumos da educação no país, com o resultado do segundo turno das eleições que elegeu Jair Bolsonaro, a campanha apresenta em perspectiva como a área foi afetada neste período e como ainda pode piorar. “Bolsonaro quer aprofundar a crise das universidades cortando verbas, intervindo nas eleições de reitores, acabando com nossas carreiras, retirando direitos, como já ocorreu nas reformas da previdência e, agora, na proposta de reforma administrativa”, afirma Observatório na nota de lançamento.
Para reverter esse quadro, o Observatório deu início à campanha EDUCAÇÃO TEM VALOR: contra os cortes no orçamento das universidades, que tem como objetivo recompor o orçamento das instituições diante do corte de 16% previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), enviado pelo executivo ao Congresso. Até a votação da PLOA 2021, a estratégia do Observatório é levar a mobilização para as redes, imprensa, parlamento e para as ruas (seguindo os protocolos de segurança sanitária) para garantir um orçamento justo para a educação, para a universidade e para a pesquisa científica.
O Observatório do Conhecimento é uma rede formada por associações e sindicatos de docentes de universidades de vários estados brasileiros e parceiros da área da educação, ciência e pesquisa. Desde abril de 2019, esses movimentos se articulam em defesa da liberdade acadêmica e da universidade pública, gratuita e de qualidade. A rede atua como uma iniciativa independente e apartidária, na mobilização para enfrentar os cortes de investimentos no orçamento do ensino superior. Também monitora políticas e práticas de perseguição ideológica a reitores, professores, alunos e pesquisadores.
Para participar das mobilizações, basta seguir as redes sociais e site do Observatório do Conhecimento e acompanhar as postagens no Instagram, Facebook e Twitter.
Imprensa Apufsc