Docentes tiveram de iniciar modelo de aulas remotas sem dominar plataformas virtuais
Maria Julia Azevedo, gerente do programa Jovem de Futuro do Instituto Unibanco, comenta que os problemas na educação remota passam também pelos professores. Alguns tiveram de iniciar esse modelo de dar aulas online sem domínio das plataformas virtuais. Enquanto alguns conseguem oferecer conteúdo online, outros dispõem apenas do material gravado.
“A pandemia criou situação bastante desafiadora para os professores. O que a gente vê nos Estados é um porcentual pequeno de professores que tinham domínio do uso de tecnologias e tiveram de adotar com certa desenvoltura. Isso gerou desafio enorme e os professores tiveram um nível de dificuldade para conseguir sustentar a conexão com estudantes”, diz Maria Julia. O programa que ela gere atua com as secretarias de Educação de seis Estados brasileiros: Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo.
Por enquanto, não há dado oficial sobre quantos estudantes deixaram de estudar durante a pandemia do novo coronavírus, mas há iniciativas para monitorar a situação. A gerente afirma que ao menos as secretarias de Educação desses Estados estão acompanhando os registros e olhando a história tanto dos estudantes que não estão conseguindo acessar o conteúdo quanto a interatividade com os professores.
Leia na íntegra: Estadão