Servidor disse, por telefone, que não deve assumir uma nova posição dentro da pasta; ele ocupou a chefia interina do MEC após a exoneração de Weintraub
O secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Antonio Paulo Vogel, disse nesta terça-feira (14) que vai deixar a pasta. Por telefone, ele confirmou à TV Globo que “passou o bastão” para o novo ministro, Milton Ribeiro.
Vogel assumiu a chefia interina do MEC após a saída de Abraham Weintraub. Na terça, se reuniu com Ribeiro na sede do ministério, em Brasília, para tratar de assuntos da pasta. Ele não detalhou os temas debatidos.
O secretário ainda informou que não ocupará nenhuma nova posição dentro do MEC, mas disse que segue no governo federal como servidor público.
Vogel era o número 2 da pasta desde que o então ministro Weintraub tomou posse, em abril de 2019. Ele participou do grupo de transição do governo Bolsonaro e atuava como secretário-executivo adjunto da Casa Civil.
Secretaria-executiva do MEC
Quando anunciado como secretário-executivo do MEC, Vogel era o quinto nome indicado publicamente para o cargo.
Antes, o cargo esteve ligado aos nomes de Luiz Antônio Tozi, exonerado em 12 de março após uma disputa interna entre grupos ligados aos militares e os seguidores do escritor Olavo de Carvalho; Rubens Barreto da Silva, que era secretário-executivo adjunto, atuou interinamente mas nunca chegou a ser nomeado ou tomou posse efetivamente do cargo principal; Iolene Lima, que foi diretora de um colégio batista no interior de São Paulo, nunca chegou a ser nomeada oficialmente e, oito dias depois, divulgou uma nota afirmando que fora informada de que não ficaria mais no ministério.
A Secretaria-Executiva passou 17 dias sem comando definitivo, e só teve outro nome oficialmente nomeado no “Diário Oficial de União” em 29 de março. Na ocasião, o governo anunciou a escolha do nome do tenente-brigadeiro Ricardo Machado Vieira para o cargo. Menos de duas semanas depois, com a troca de ministro quando Weintraub assumiu, foi anunciado Vogel como secretário-executivo.
Leia na íntegra: G1