Imunizantes costumam levar dez anos para serem produzidos, mas tecnologias aceleraram o processo e há expectativa para 2021
Com cerca de 4 milhões de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus no mundo e mais de 276 mil mortos, a corrida para o desenvolvimento de uma vacina tem se intensificado. Já são mais de cem candidatas sendo testadas em vários países, de acordo com o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado na terça. E oito delas entraram na etapa de ensaios clínicos – que envolvem humanos.
Tradicionalmente, vacinas levam em média dez anos para serem produzidas – a mais rápida foi a da caxumba, que demandou quatro anos (e isso foi nos anos 1960). Mas o desenvolvimento de novas tecnologias acelerou o processo, e a expectativa atual é que se tenha um produto no ano que vem. Na semana passada, o otimismo cresceu com o anúncio de resultados de uma vacina em desenvolvimento na Universidade de Oxford. Ela é uma das que está em teste clínico e se estimou que pode estar pronta até o fim deste ano.
Leia na íntegra: O Estado de S. Paulo