Objetivo é subsidiar mediação com colegiados dos cursos na definição do calendário
O Diretório Central dos Estudantes fará uma reunião aberta ampliada nesta quarta-feira (23), a partir do meio-dia, na sede do DCE, para discutir a reposição das aulas com os representantes dos Centros Acadêmicos e todos os estudantes interessados no assunto. O objetivo é orientar o debate que já está sendo realizado entre os CAs e os colegiados dos cursos para definir, caso a caso, os calendários de reposição a serem enviados ao Departamento de Administração Escolar até quinta-feira (24).
Além de discutir as condições de reposição das aulas perdidas em função da greve estudantil, encerrada no último dia 17, a reunião desta quarta-feira (23) também tem como pauta a continuidade das mobilizações “em defesa da educação, contra o desmonte das universidades e denunciando o remanejamento orçamentário dentro do MEC, que vai onerar a pós-graduação e a educação básica”, diz o diretor geral do DCE, Marco Antônio Marcon Pinheiro Machado.
“O DCE vai atuar para que os estudantes tenham o mínimo de perda possível, nos marcos do prevê a resolução 132 do CUn – que são condições que nós conquistamos”, diz Marco Antônio. Ele salienta que, “conforme previsto pelo artigo 2° da resolução, as faltas no período de greve estão suspensas para efeito de controle de frequência para os 75%” e que, com base nisso, “é falso afirmar que o estudante que participou da greve pode reprovar por frequência insuficiente”.
A expectativa do DCE é conseguir uma agenda extensa o bastante para que as notas possam ser dadas com mais tempo e os estudantes consigam ter acesso, de algum modo, ao conteúdo ministrado durante o período da greve estudantil.
“Temos ciência de que precisamos conversar com os professores”, enfatiza Marco Antônio. “Obviamente, é o professor que decide se dá ou não um aula de novo, mas estamos conversando para que flexibilizem isso e, se possível, deem as aulas novamente – porque teve professor que deu aula para dois, três alunos”. Ele observa que, embora a decisão seja do professor, o controle do calendário é feito pelo CUn.
Como em cada curso as condições e necessidades para reposição são diferentes, avalia o diretor do DCE, a mediação dos Centros Acadêmicos junto aos colegiados é fundamental neste momento. “Em alguns cursos, os estudantes estão dispostos a fazer uma reposição condensada, rápida, no final do ano, e há outros em que os estudantes preferem repor as aulas no ano que vem”.
Imprensa Apufsc