É preciso fortalecer a luta e aumentar a visibilidade do ato arbitrário cometido pelo governo ao cortar a URP. Assim, é fundamental uma grande presença de professores no ato público programado para esta quinta-feira, dia 17, a partir das 14 horas, na escadaria da Catedral Metropolitana, no Centro de Florianópolis.
As articulações, conversas e contatos foram intensos nas últimas semanas. A luta não pode, no entanto, ficar restrita aos gabinetes. É necessário que vá para as ruas, aumentando a pressão sobre o judiciário e sobre o governo, além de informar a população sobre o que está acontecendo.
Na última sexta-feira, dia 14, foi realizado o debate sobre As Universidades e as URPs, com a participação de Cláudio Santos, assessor jurídico do Andes-SN e da Associação dos Docentes da UnB (Adunb), e de Luís Fernando Silva, advogado da Apufsc. A discussão serviu para avaliar o andamento do processo, esclarecer vários aspectos da luta política e jurídica e debater alternativas.
Na semana anterior, uma comitiva de professores percorreu o Congresso Nacional e vários órgãos do governo em busca de uma solução política para o caso. Esse trabalho prossegue sendo feito. No último sábado, dia 15, representantes da Apufsc deveriam se reunir com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que veio a Florianópolis participar do Encontro Estadual do Partido dos Trabalhadores.
A Apufsc também já contratou um jurista renomado para dar um parecer sobre todo o imbróglio da URP. O documento deve ficar pronto até o final do mês.
No site da Seção Sindical (www.apufsc.ufsc.br) já estão disponíveis as três últimas peças produzidas pela Assessoria Jurídica da entidade, impetradas no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e na Justiça Federal.
Manifestação em defesa da URP
Quinta-feira, dia 17, 14 horas
Concentração na Catedral Metropolitana