CFH não inicia aulas devido à greve dos STAs

O Conselho do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) deliberou, por unanimidade, durante reunião realizada no dia 03 de agosto, pelo adiamento do início das aulas do próximo semestre. Na avaliação do Conselho, não há condições mínimas administrativas para assegurar o iní­cio das atividades devido a greve dos servidores técnico-administrativos da UFSC. Uma nova reunião está agenda para esta segunda-feira (08) para avaliar a situação e as possi­bilidades de início do semestre na semana do dia 15 de agosto. Uma comissão de recepção aos estudantes, formada pelos coordenadores de graduação, pós-graduação e chefes de departamento, irá esclarecer a situação aos acadêmicos.

De acordo com a nota de esclare­cimento, desde o dia 09 de junho, o Conselho vem manifestando sua preocupação com relação à continui­dade das atividades acadêmicas e à falta de condições de permanência dos estudantes da UFSC, ocasionada pelo fechamento do RU, da Biblio­teca Central, do LABUFSC e das Secretarias dos cursos de graduação e pós-graduação. Ainda segundo o documento, o Conselho e a Direção do CFH informaram à Reitoria sobre a precariedade dos trabalhos e a pre­ocupação com o início do semestre. No dia 25 de julho foram informados de que na primeira semana de agosto a situação seria avaliada pela admi­nistração central, mas que, até o 04 de agosto, nenhum comunicado ofi­cial foi emitido sobre quais encami­nhamentos institucionais em relação à falta de condições administrativas e de infraestrutura para o reinicio das atividades de ensino seriam tomadas.

 

Administração Central da UFSC emite Nota sobre início das aulas

No final da tarde desta última quinta­-feira, dia 04 de agosto, às vésperas do início do segundo período letivo, a Reitoria emitiu uma Nota oficial sobre o reinício das aulas. Na Nota, a Administração Central reconhece que as atividades acadêmicas e adminis­trativas estão parcialmente prejudica­das e delega às direções das unidades universitárias a tomada das “decisões exigidas pela realidade de cada centro de ensino”.