O corte de R$ 21 bilhões anunciado ontem ficou muito aquém do que a equipe econômica vinha antecipando aos membros da Comissão de Orçamento não apenas no número geral, mas também no escopo das áreas atingidas. Entre os técnicos, há consenso de que não será possível pagar todos os aumentos prometidos aos servidores -ao contrário do que foi dito na entrevista coletiva. “Mas prevaleceu a pressão de Lula por um cenário otimista”, resume um senador que acompanhou o vaivém dos números.
Não por acaso, a ministra e pré-candidata Dilma Rousseff apareceu insistindo na previsão de crescimento de 2,5%. A ordem é rebater por todos os meios o resultado próximo de zero previsto pelo mercado.