O futuro do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na região Norte do Estado volta a ser discutido, hoje, às 15h30min, na Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Joinville. A escolha está entre uma área do Sinuelo, no Eixo de Acesso Sul, às margens da BR-101, e um terreno da Fundição Tupy, entre Joinville e Araquari, cogitado pelo governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) como alternativa, na semana passada.
O terreno do Sinuelo é preferência do reitor da UFSC, Alvaro Prata, e do diretor do campus em Joinville, Acires Dias. Os dois esperam que a decisão, que cabe ao governador, segundo eles, saia hoje. Ambos dizem que não receberam um posicionamento da Fundição Tupy e que até ontem também não foram comunicados pelo governo sobre a decisão.
Por meio da assessoria, o governo do Estado apenas informou que a decisão estará em negociação na reunião desta quinta-feira. A direção da Tupy foi procurada, por meio de sua assessoria, mas não se pronunciou. Na lista de participantes da reunião de hoje, fornecida pela assessoria da SDR, o diretor da empresa, Luiz Tarquínio, não aparece como convidado.
O dono do terreno do Sinuelo, Ulysses Mollon, afirmou, por telefone, que irá insistir na permuta de sua área. Ele quer um terreno plano e terraplenado, no sentido Norte-Sul da BR-101, como o que tem hoje.
– Eu sou pelo caminho da negociação. Mas se não houver nenhum acordo, é claro que a gente vai procurar os nossos direitos.
O terreno, junto com fios de alta-tensão e áreas alagáveis, é um dos motivos que tem atrasado a instalação da universidade. Ulysses disse que acredita na negociação, mas que entra na Justiça se forem esgotadas todas as possibilidades.