O superintendente da Fepese, Altair Acelon de Melo, diz que a banca que redigiu as provas será interpelada.
– São pessoas ilibadas e reconhecidas, que haviam trabalhado conosco em outras ocasiões, por isso não vamos expô-las nesse primeiro momento, antes de ouvir suas defesas. Mas serão responsabilizadas, sim. Somos solidários aos candidatos e temos o maior interesse em apurar o ocorrido.
Ele diz que, antes de receber alguma denúncia formal, já havia lido sobre as reclamações de candidatos e constatado a repetição de questões.
Acelon Melo afirma ainda que as questões em que foram verificadas as coincidências com provas anteriores devem ser canceladas, mas há a possibilidade de que o concurso seja anulado, ou pelo menos as provas em que foram verificadas as cópias, e realizado novamente. Melo defende todas as medidas necessárias para garantir o esclarecimento do episódio.
– O fundamental é que os candidatos não sejam prejudicados. Se alguém plagia um disco, livro, filme ou artigo, isso é crime e nós combatemos – ressalta.
O diretor-geral da Assembleia, Paulo Ricardo Gwoszdz, diz que vai esperar a manifestação da Fepese. Se for necessário, pode haver a rescisão do contrato e nova licitação.
– A iniciativa da Assembleia Legislativa foi deliberar quantas e quais vagas tínhamos disponíveis. A partir disso, a responsabilidade é da Fepese, uma fundação idônea ligada à UFSC. Foi nessa segurança que fizemos esse edital. – explica.