As Assembléias Extraordinária e Ordinária da Apufsc-Sindical, agendadas para tarde de quinta-feira, dia 14 de abril, foram prejudicadas por falta de quórum e acabaram não acontecendo. O Estatuto exige a presença mínima de 5% dos associados, ou seja, pelo menos 121 participantes, mas pouco mais de 40 pessoas passaram pelo local. A Assembléia Extraordinária tinha como ponto principal a Proposta de Alteração Estatutária (contribuição associativa) e análise dos Grupos de Trabalho e das Comissões de Trabalho, entre outros assuntos. Já a Assembléia Ordinária iria avaliar a Prestação de Contas e o Plano Anual de Trabalho da Diretoria para 2011.
Mesmo assim, o presidente da Apufsc-Sindical aproveitou a oportunidade para fazer uma breve explanação aos presentes do que seria apreciado durante as Assembléias. Segundo Carlos Mussi, o Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, alterou, a partir de 2007, o procedimento de cálculo da contribuição mensal de associados sindicais. Anteriormente, o cálculo era feito tendo por base o salário líquido – descontados, portanto a contribuição previdenciária e o Imposto de Renda na fonte. A partir de 2007 o Siape passou a calcular a contribuição com base no salário bruto, descontando apenas as vantagens pessoais. Como esta nova forma não está de acordo com o Estatuto da Apufsc-Sindical, é necessária uma alteração estatutária.
Duas propostas seriam apresentadas para a apreciação dos associados. A contribuição dos associados de 0,7% ou de 0,6% dos rendimentos brutos, excluídas as vantagens pessoais, sendo que um décimo dessa contribuição constituirá o Fundo de Reserva, a ser utilizado nos momentos oportunos, por decisão de Assembléia Geral Extraordinária. “Essa alteração seria um elemento forte para atrair novos associados”, destacou o presidente.
O diretor Financeiro da Apufsc-Sindical, João Rodolfo Pontes também fez uma rápida exposição da Prestação de Contas 2009/2011. Ele falou sobre o resultado econômico de 2010, sobre os valores disponíveis em caixa, ativo permanente e passivo total da Associação. O diretor lembrou, ainda, que o parecer dos membros do Conselho Fiscal recomenda a aprovação das contas.