A educação é uma prioridade para o Brasil, de acordo com o estudo Education at a glance 2011, da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento (OCDE), entidade internacional e intergovernamental que agrupa os países mais industrializados da economia do mercado. Na última década, os investimentos do país com educação passaram de 10,5% para 17,4% dos gastos do orçamento público total, terceira maior proporção entre os países da organização.
O estudo aponta que o Brasil é o país que mais aumentou os gastos com educação básica. O investimento por estudante, da pré-escola ao nono ano (oitava série), aumentou em 121% entre 2000 e 2008.
Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, “o relatório da OCDE reconhece o Brasil como o país que mais investiu em educação básica na década. Infelizmente não há o registro disso nacionalmente, mas internacionalmente o mundo reconhece que o Brasil na última década fez o maior esforço de investimento na educação básica dentro todos os países avaliados.”
O aumento do investimento na educação básica impulsiona maior participação no ensino médio. Hoje, 90% dos alunos brasileiros passam pelo menos nove anos na educação formal, um ano a mais que em 2000. No Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil teve a terceira melhor evolução entre os países estudados, atrás de Luxemburgo e Chile. “A nossa distância da média da OCDE diminuiu muito, mas não porque a média tenha caídod+ ela permaneceu estável, mas o Brasil avançou”, disse o ministro.
Na educação superior, onde o Brasil gasta o equivalente a 106% do seu PIB per capita por estudante, houve a expansão de 57% das matrículas. “Nós só formávamos 300 mil brasileiros por ano, hoje estamos formando um milhão por ano. Nós triplicamos em uma década o número de brasileiros formados”, afirmou Haddad.