Professores e funcionários de universidades federais que optaram por encerrar a greve nacional por salários e plano de carreira estimam que as aulas se estendam até janeiro ou março de 2013. As instituições já começam a organizar o retorno às aulas.
Até agora, oito federais anunciaram o fim da greve: a Universidade de Brasília (UnB), câmpus Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Federal de São Carlos (UfSCar), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), de Santa Catarina (UFSC), 12 câmpus do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e 3 do Instituto do Acre (IFAC).
No câmpus Guarulhos da Unifesp, professores vão se reunir para definir o calendário na quinta-feira, mas dependem do retorno dos alunos – também em greve. Equotd+Por enquanto, a expectativa de início é setembroEquotd+, diz o diretor do câmpus, Mauro Cezar de Freitas. Equotd+É provável termos aulas até fevereiro, mas é especulação.Equotd+
Após a greve, a UFSCar começa o segundo semestre só em outubro. A reposição de aulas já está ocorrendo nos três câmpus, de São Carlos, Sorocaba e Araras. Cada um tem calendário específico, mas as aulas vão até fevereiro nos três.
A UnB teve aulas ontem. As reposição será dada até 6 de outubro. O 2.º semestre vai de 29 de outubro a 8 de março de 2013, com interrupção para as festas de fim de ano.
A previsão na Universidade Federal do Rio Grande do Sul é de que as aulas sejam retomadas na semana que vem e as matrículas atrasadas ainda nesta. O calendário será definido na sexta-feira. O fim das aulas deve ficar para janeiro.
Está previsto para hoje manifestações pelo Brasil, unificadas com servidores federais em greve de outras categorias. Os sindicatos de professores esperam a reabertura das negociações – o que o governo voltou a negar. Amanhã, haverá uma reunião com a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, para a apresentação da contraproposta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Equotd+Não há previsão de fim da greveEquotd+, afirmou Elisabeth Orletti, presidente do associação de docentes da UniRio.