O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu a abertura de novos cursos de graduação na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), além do ensino de línguas para alunos da instituição. A afirmação foi feita durante visita aos câmpus dos Palmares e das Auroras da Unilab, em Acarape (CE), nesta sexta-feira, 1º, acompanhado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do governador do Ceará, Cid Gomes, do reitor da Unilab, Paulo Speller, e outras autoridades.
De acordo com o reitor Paulo Speller, que assumirá a Secretaria de Educação Superior do MEC (Sesu), foi criada uma comissão para abertura do curso de medicina na instituição, já que a demanda por cursos na área de saúde é grande. No entanto, segundo o reitor, ainda é necessária a instalação de um hospital regional universitário. O governador Cid Gomes informou que vai designar engenheiros e arquitetos para viabilizar o projeto.
A Unilab atualmente oferece oito cursos, sendo sete presenciais. São eles: administração pública, agronomia, bacharelado interdisciplinar em ciências humanas, ciências da natureza e matemática, enfermagem, engenharia de energias e letras. As atividades acadêmicas se concentram em três câmpus: Liberdade, em Redenção (CE)d+ dos Palmares (CE) e São Francisco do Conde (BA).
O ministro se reuniu com estudantes, professores e técnicos administrativos da universidade. A cooperação entre Brasil e países africanos foi o principal assunto tratado. O angolano Júlio Maza, de 27 anos, é um dos 200 estrangeiros matriculados atualmente na Unilab. Ele foi selecionado por um programa do governo de Angola para vir estudar com bolsa no Brasil e está no segundo ano do curso de matemática. Equotd+A Unilab criou uma ponte entre Brasil e África. Foi uma ideia muito interessante unir os países por meio das universidadesEquotd+, salientou.