Cortes somam R$ 102 milhões em instituições federais de Santa Catarina

As instituições federais de ensino em Santa Catarina terão, juntas, um bloqueio de R$ 102 milhões no orçamento de custeio e investimentos. Os números foram divulgados pela colunista Dagmara Spautz. Entram na conta as verbas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e do Instituto Federal Catarinente (IFC), que atendem, juntos, mais de 100 mil estudantes. 

A mais afetada é a UFSC, com um bloqueio de R$ 60 milhões. O IFSC, com 22 campi em todo o Estado, teve R$ 23,5 milhões bloqueados. O IFC soma R$ 19 milhões em recursos retidos. As três instituições anunciaram oficialmente que terão dificuldade em fechar o ano letivo caso o governo federal não reverta o contingenciamento.

 

Nos institutos federais, além das atividades de ensino há preocupação com os campi agrícolas, onde os animais demandam trabalho de terceirizados, medicamentos e alimentação.

Os cortes levaram deputados estaduais a se manifestarem em plenário na Alesc, mas não chegaram a assinar nenhuma moção ou ofício ao MEC sobre o assunto. Na semana passada, as reitoras do IFC, Sônia Fernandes, e do IFSC, Maria Clara Schneider, procuraram o presidente do Fórum Parlamentar Catarinense, deputado Rogério Peninha (MDB), para pedir apoio.

Sem repercussão na bancada catarinense

Segundo a assessoria do deputado, elas devem ser chamadas a falar no próximo encontro da bancada em Brasília, que ainda não tem data marcada. Por enquanto, o assunto segue sem repercussão na ala catarinense do Congresso.