Militares exigem ficar fora da Reforma da Previdência

Três oficiais-generais com cargos no governo – o  ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silvad+ o comandante da Marinha, almirante Ilques Barbosa e o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz – afirmaram nesta quarta-feira que são contra a inclusão dos militares na Reforma da Previdência.

Os militares se aposentam apenas por tempo de contribuição, e o valor de sua aposentadoria pode chegar até o teto máximo do serviço público, dado pelo salário dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), que está em R$ 39,2 mil (2019), condição que foi retirada dos servidores civis na última reforma promovida pelo governo Lula.

Desde esta última reforma, os professores federais em início de carreira passaram a ter o mesmo teto da aposentadoria máxima para os colaboradores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que está previsto em R$ 5.883 para 2019.

A colaboração dos militares também é menor do que a dos demais servidores: enquanto um funcionário civil tem descontados até 11% de seu salário para a Previdência, os militares descontam apenas 7,5%, destinados para bancar a conta das pensões (o que cônjuge e filhos recebem após sua morte).

Assessores dos ministros da Economia e da Casa Civil já admitem que os militares devem ficar de fora do sacrifício.

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E.M.