O Ministério da Educação ainda não comprou 10,6 milhões dos 58 milhões de livros previstos para serem entregues às escolas públicas do país. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) lançou edital no ano passado para a aquisição dos livros escolhidos por professores da rede pública de ensino. No entanto, até segunda-feira (4), parte dos contratos com as editoras ainda não havia sido assinada.
O Jornal Estado de São Paulo publicou matéria apurando a demora nas nomeações para a chefia do FNDE como uma das causas do atraso. Presidentes, diretores e coordenadores foram exonerados em 11 de janeiro e novos dirigentes ainda não foram nomeados. Servidores relataram ao jornal que a maioria dos contratos estava pronta no início de janeiro, mas não há responsáveis para assiná-los.
O Ministério da Educação (MEC) disse em nota que “a autarquia já possui dirigentes nomeados necessários para o normal andamento dos contratos”, e que a contratação não foi finalizada em 2018 devido a grande quantidade de editoras e obras participantes.
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V.C. / E.M.