Para Manoela Miranda, diante dos resultados do Censo Escolar, alguns dos objetivos de aprendizagem do PNE são bastante desafiadores e até irreais, destaca o Estadão
As metas do novo Plano Nacional da Educação (PNE) 2024-2034 devem ser “ambiciosas, mas exequíveis”, declara Manoela Miranda, gerente de Políticas Educacionais do Todos Pela Educação, organização não governamental focada em educação básica. Na visão da especialista, os objetivos traçados pelo governo foram adequados, mas algumas metas de aprendizagem são bastante desafiadoras e até irreais.
O texto do novo PNE foi enviado pelo governo federal ao Congresso no ano passado e ainda não foi debatido, mas deve ser um dos principais temas a serem discutidos pelos parlamentares neste ano.
Segundo Miranda, as metas relacionadas ao acesso à escola devem, de fato, visar a universalização do ensino, o que ainda não acontece. No ensino infantil, por exemplo, apenas 34% das crianças até 3 anos estão na creche (a meta era de 50% e foi ampliada para 60%) e 91% das crianças com 4 e 5 anos estão matriculadas (a meta era de 100%, e foi mantida).
Leia na íntegra: Estadão