Ministra Luciana Santos assinou protocolo de intenções que posiciona o país como referência global em educação para a sustentabilidade e ação climática
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e autoridades assinaram nesta quarta-feira, dia 9, o Protocolo de Intenções que insere oficialmente a Cultura Oceânica no currículo escolar brasileiro. Com isso, o Brasil se torna o primeiro país do mundo a assumir esse compromisso de forma estruturada e com respaldo governamental, ganhando reconhecimento internacional da Unesco como protagonista global em educação para a sustentabilidade e ação climática.
A iniciativa é liderada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Unesco e o Ministério da Educação (MEC). O MCTI atua como articulador técnico e político da pauta, garantindo sua integração transversal com áreas como meio ambiente, clima, educação, saúde e economia, traduzindo as diretrizes internacionais da Década da Ciência Oceânica (2021-2030) em políticas públicas concretas para o Brasil.
A assinatura acontece durante o Fórum Internacional Currículo Azul: Experiências Internacionais em Educação e Cultura Oceânica para a Resiliência Climática, um dos eventos centrais da Semana da Cultura Oceânica, realizada entre os dias 7 e 11 de abril, em Brasília.
Ao colocar o oceano no centro da formação educacional brasileira, o Brasil reafirma seu compromisso com um futuro sustentável, ao mesmo tempo em que reconhece o mar como regulador climático, fonte de vida, vetor de inovação tecnológica e elemento estratégico para o desenvolvimento econômico e social.
Ciência e tecnologia como base
A inserção da Cultura Oceânica no currículo nacional é resultado direto dos avanços científicos e tecnológicos promovidos pelo MCTI. Ações como essa são possíveis graças a sistemas de observação oceanográfica, modelagens climáticas, biotecnologia marinha, inteligência artificial, sensores de alta precisão e satélites de monitoramento, que fornecem dados e evidências para a formulação de políticas públicas eficazes.
A ciência e a tecnologia, portanto, não são apenas apoiadoras, mas o pilar central que viabiliza, qualifica e integra todas as frentes de ação, da educação à proteção ambiental, da economia azul à justiça climática.
Fonte: MCTI