Em mesa-redonda da Reunião Regional da SBPC no Espírito Santo, especialistas exploraram impactos pouco conhecidos de poluentes do ar e microplásticos
Embora apareça em quinto lugar entre as principais causas de morte, a poluição atmosférica pode estar por trás – e subnotificada – de outras doenças mais frequentes que também tiram a vida de milhões de pessoas no mundo todo ano.
“Eventos agudos, por exemplo, as arritmias cardíacas e os quadros de insuficiência respiratória, ocorrem quando a poluição do ar aumenta”, explicou o médico José Geraldo Mill. E completou: “Isso tem uma correlação direta, às vezes (pode ocorrer) no mesmo dia, pode ser um ou dois dias depois”, o que dificulta fazer uma correlação entre um evento climático agudo e um problema de saúde.
A fala de Mill foi durante a Mesa Redonda “Poluição Atmosférica Urbana e Saúde”, realizada sexta-feira, dia 21, como parte da programação científica da Reunião Regional da SBPC, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória (ES). Além dele, a mesa contou com a participação da química Roberta Serasi Urban, professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que falou sobre poluição por plásticos. A atividade foi coordenada pela biomédica Marimélia Porcionatto, professora da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretora da SBPC.
Leia na íntegra: Jornal da Ciência