UFSC Blumenau terá mais dois projetos de pesquisa para combater o Aedes aegypt

Objetivo é desenvolver dispositivos para detecção da dengue e de outras doenças com uma única amostra e em uma única análise

Mais dois projetos de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) campus Blumenau foram contemplados pelo edital de combate ao Aedes aegypti da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

O projeto “Biossensor Multiplex: determinação rápida e simultânea de múltiplos biomarcadores da dengue e de outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti”, coordenado pela professora Daniela Brondani, visa ao desenvolvimento de biossensores para detecção da dengue e de outras doenças, como a zika e chikungunya, com uma única amostra e em uma única análise. O financiamento será de R$ 596,8 mil.

Metade do valor será aplicado em reagentes e materiais de consumo necessários para produção dos biossensores, bem como em bolsas técnicas e de iniciação científica. Os outros 50% serão empregados na aquisição de vários equipamentos necessários para a execução do projeto, incluindo equipamento de processamento e de análise e caracterização, que ficarão localizados nos laboratórios de Química da UFSC Blumenau.

Larvicida ecológico

O outro projeto que receberá financiamento da Fapesc é “Nanomateriais ativos à base de quitosana com atividade larvicida aplicados ao controle do mosquito Aedes aegypti”, coordenado pela professora Larissa Nardini Carli. A ideia é obter materiais em escala nanométrica, com elevada eficiência no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, de modo simples, de baixo custo, com pouco impacto ambiental e com possibilidade de reuso. Para este projeto, o valor aprovado foi de R$ 895,7 mil.

Os valores previstos no financiamento serão utilizados para compra de um Magnetômetro de Amostras Vibrante (VSM), que deverá compor a infraestrutura do Lab3M e servirá para caracterização magnética dos nanomateriais produzidos; e um Magnetron ion sputtering, que será uma ferramenta muito útil para auxiliar na caracterização microestrutural dos nanomateriais produzidos e atenderá como equipamento de apoio ao recém criado Laboratório Multiusuário de Caracterização Avançada (LMCA). O restante será utilizado para custeio das despesas decorrentes da pesquisa e para contratação de pessoas para atuarem no projeto (interessados podem entrar em contato clicando aqui).

Fonte: Notícias UFSC