A continuidade da oferta do plano de saúde da Unimed tem gerado intensa apreensão entre os filiados e filiadas que têm contratado esse serviço. Sob inteira responsabilidade da Administração Central da UFSC, o contrato do plano atual vence no próximo dia 31 de novembro, portanto, haverá a necessidade de uma nova licitação.
Desde o início do segundo semestre, a Diretoria da Apufsc à época tentou buscar informações junto à Administração Central sobre o andamento do processo, visando a continuidade da oferta do plano. A resposta sempre foi lacônica, indicando que estavam em processo de preparação para a licitação. Ora, até o presente momento, a licitação não está pronta.
Disso derivou a necessidade de prorrogação do atual contrato, sendo comunicado pela Prodegesp que “deverá perdurar até que aconteça a licitação” (Ofício Circular n.º 22/2024), depois retificado para “informamos tratativas da prorrogação até a finalização do certame de nova licitação” (Of. 24/2024). Tudo isso um dia após a reunião da Diretoria da Apufsc com o reitor.
Ou seja, comunicados confusos, imprecisos e incompletos, nos quais nada informam sobre eventual índice de reajuste, sobre uso das atuais carteirinhas e, inclusive, se há ou não a possibilidade legal de prorrogação do contrato.
Há cerca de 14 mil vidas em jogo e que dependem da continuidade de atendimento por um plano de saúde suplementar atualizado e com as novas ofertas de serviços, autorizados pela agência regulamentadora e com valores inferiores ao atual plano.
Avaliamos correta a busca por alternativas, como a do Geap – apesar das dúvidas sobre grau de cobertura, preço e eficiência no atendimento –, ou mesmo por buscar incluir mais pessoas no novo contrato com a Unimed, com servidores do Instituto Federal Catarinense (IFSC) e da Universidade Federal de Fronteira Sul (UFFS) – cujo efeito pode ser a redução significativa em seus valores. Mas nada disso justifica a lentidão em resolver a licitação, o que tem gerado grande insatisfação e incertezas preocupantes.
Infelizmente, o modo como a Administração Central tem tratado esse problema vem recebendo inúmeras e justas críticas da categoria. Até agora, parece haver uma absoluta falta de senso de urgência e de transparência. Portanto, queremos respostas objetivas e resolutivas, imediatamente.