Alterações devem valer apenas em 2028, mas as discussões para a reformulação começam já a partir do ano que vem, conforme O Globo
Os planos do ministro da Educação, Camilo Santana, de mudar o Enem vão encontrar resistências entre os secretários estaduais da área, responsáveis por cerca de 85% das matrículas nesta etapa escolar do país. A discordância é em relação à adequação da prova ao Novo Ensino Médio, etapa escolar que teve mudanças aprovadas em 2018 e reformada novamente este ano.
Essas alterações devem valer apenas em 2028, mas as discussões para a reformulação começam já a partir do ano que vem. Camilo defendeu no domingo que a prova cubra apenas a parte do currículo que é igual para todos os alunos do ensino médio. Mas o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Ângelo, defende a ampliação do conteúdo a ser cobrado no exame.
“Por que vamos gastar tempo dando aulas que não vão ser avaliadas?”, questiona Vitor de Ângelo, secretário de Educação do Espírito Santo, em relação aos chamados itinerários formativos, a parte do ensino médio em que os alunos do ensino médio escolhem disciplinas específicas para se aprofundar.
Leia na íntegra: O Globo