Objetivo de fortalecer a aviação regional, impulsionando o turismo e aprimorando a logística para escoamento de produção no estado
O Laboratório de Transporte e Logística (LabTrans) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) entregou nesta segunda-feira, dia 4, ao Governo do Estado, a versão atualizada do Plano Aeroviário do Estado de Santa Catarina (Paesc). O documento traz um diagnóstico abrangente dos aeroportos catarinenses, identifica demandas regionais e projeta o desenvolvimento do setor nos próximos 5, 10 e 20 anos.
O Plano foi desenvolvido pelo LabTrans com o objetivo de fortalecer a aviação regional, impulsionando o turismo e aprimorando a logística para escoamento de produção no estado. Entre as metas do projeto estão a melhoria na infraestrutura dos 21 aeroportos homologados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o suporte ao processo de homologação dos aeroportos de Pinhalzinho, Rio Negrinho e Itapiranga. A atualização foi finalizada em cerca de um ano, dentro do prazo contratado pelo governo estadual.
A cerimônia de entrega ocorreu nesta segunda, dia 4, em Florianópolis, com a presença do governador Jorginho Mello e do secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Ivan Amaral. Na ocasião, a UFSC foi representada pelo chefe de gabinete da Reitoria, Bernardo Meyer, e pelo coordenador do LabTrans, Wellington Repette.
O último Plano Aeroviário de Santa Catarina foi desenvolvido no ano de 1989 com definição de horizontes para 20 anos – ou seja, até o ano de 2009. A versão 2024, desenvolvida pelo LabTrans, reavaliou a estrutura e a classificação das unidades que compõem o sistema de aeródromos do Estado, observando-se as legislações aeroportuária e ambiental aplicáveis e em vigor. Nela, os aeroportos públicos foram classificados como Regional, Regional (pequeno porte), Metropolitano auxiliar, Turístico, Local e Complementar.
As análises levaram em conta informações sobre as possibilidades de expansão de infraestrutura; análise socioeconômica e o potencial de geração de viagens dos municípios; as áreas de influência; análise do transporte aéreo, com histórico de movimentação e previsões de demandas de passageiros, de cargas, de aeronaves de aviação geral e comercial e de ligações aéreas potenciais.
Fonte: Notícias UFSC