Ana Toni afirmou que acelerar os estudos pode facilitar a tomada de decisões difíceis na gestão das mudanças climáticas, destaca Estadão
No Brasil, as estratégias de intervenção nas mudanças climáticas devem exigir de organizações públicas e privadas a tomada de decisões difíceis relacionadas a intervenções nos modelos de operação industrial adotadas ao longo dos anos. A mudança de rota depende não só da observação de aspectos ambientais, mas também de estudos técnicos econômicos, que ainda precisam avançar no país e atender às necessidades de suas especificidades geográficas.
O ponto de vista foi compartilhado pela secretária nacional de Mudança do Clima, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Ana Toni. A gestora falou sobre o tema na noite desta segunda-feira, dia 2, na capital paulista, durante o seminário de lançamento do FGV Clima, novo centro de pesquisa aplicada da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP), voltado para o enfrentamento da crise climática no Brasil.
“Na ciência climática, vamos ter de tomar decisões muito difíceis”, disse Toni. “Explorar petróleo na Foz do Amazonas, parar de desmatar… são escolhas dificílimas, seja para o setor privado, seja para o setor público. Mas, além das evidências sociais e ambientais, têm de haver evidências econômicas. Sem isso, a gente não vai tomar a melhor atitude.”
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