Taxa é de 97,5% na população de 5 a 17 anos como um todo, destaca Valor
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam que o trabalho infantil reduz o acesso de crianças e adolescentes à educação. Na população de 5 a 17 anos, 97,5% frequentam a escola, mas no grupo em situação de trabalho infantil essa parcela fica abaixo dos 90% (88,4%), mostra a PNAD Contínua Trabalho de Crianças e Adolescentes 2023, divulgado pelo instituto nesta sexta-feira, dia 18.
Na diferença de frequência escolar entre quem está em situação de trabalho infantil ou não, apontam os técnicos do IBGE, há uma influência da faixa etária analisada. No segmento mais novo, de 5 a 13 anos, a taxa estava próxima dos 99% nos dois grupos. À medida que a idade avança, no entanto, o percentual de frequência escolar começa a se distanciar.
No grupo de 14 e 15 anos, a parcela de estudantes era de 98,3% no público em geral, mas de 94% entre os que estavam em situação de trabalho infantil. A diferença era ainda maior entre os adolescentes de 16 e 17 anos: 90% eram estudantes na população como um todo e 81,8% no grupo em trabalho infantil. A diferença era ainda maior entre adolescentes de 16 anos a 17 anos: 90% eram estudantes na população como um todo e 81,8% no grupo em trabalho infantil.
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