Dividem a láurea o americano John J. Hopfield e o britânico Geoffrey E. Hinton
O prêmio Nobel de Física deste ano veio em profunda sintonia com os nossos tempos. A láurea foi concedida ao americano John Hopfield, 91, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos, e ao britânico Geoffrey Hinton, 76, da Universidade de Toronto, no Canadá, por descobertas fundacionais e invenções que permitem o aprendizado com redes neurais artificiais. Em resumo, por pesquisas com inteligência artificial.
O campo já vem sendo desenvolvido há décadas, com tentativas de criar máquinas capazes de, essencialmente, pensar. Mas os grandes avanços só vieram quando pesquisadores começaram a simular em computador o funcionamento de neurônios — células que, por meio de moléculas neurotransmissoras e impulsos elétricos, produzem a cognição no cérebro humano.
Hoje, são as redes neurais a principal ferramenta que impulsiona o campo da aprendizagem de máquina, que viabiliza uma série de aplicações, do reconhecimento de imagens aos prodigiosos processadores de linguagem natural, como o ChatGPT e seus similares.
Leia na íntegra: Folha