Cotas para trans avançam nas universidades federais, mas engatinham nas estaduais

Só em setembro, três instituições anunciaram adesão à política; MEC diz apoiar iniciativa e pede aprofundamento, conforme a Folha

A política de cotas voltada a pessoas trans e travestis avança nas universidades públicas brasileiras. Só no último mês, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) decidiram destinar vagas ao grupo a partir de 2025, na graduação e na pós.

Elas se uniram a outras 15 instituições do país nessa política, apoiada pelo Ministério da Educação (MEC), mesmo as unidades de ensino tendo independência constitucional para tal decisão.

Para a pasta de Camilo Santana, a adoção de um sistema de cotas específico para pessoas transgênero e de outros grupos LGBTQIA+ é ferramenta importante e deve ser aprofundada.

No entanto, afirma o ministério, a criação de qualquer política de ação afirmativa deve estar amparada em estudos, “de modo que seja possível garantir não apenas o ingresso na educação superior, mas a permanência das pessoas beneficiadas nos cursos e o acesso ao mercado de trabalho após a sua conclusão”.

Leia na íntegra: Folha