“Começamos a construir um Pé-de-Meia para o universitário”, diz ministro da Educação

Camilo Santana adiantou que o programa será nos mesmos moldes da iniciativa já lançada para o ensino médio, conforme O Globo

O ministro da Educação, Camilo Santana, pretende lançar em 2025 o Pé-de-Meia universitário para dar apoio financeiro aos estudantes do ensino superior de baixa renda. O programa será nos mesmos moldes da iniciativa já lançada para o ensino médio. Santana também defende o uso de celular nas escolas só para fins pedagógicos. A proposta de restrição ao aparelho está em discussão no ministério e tem apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O senhor tinha uma meta de 100 mil jovens no Fies para universitários de baixa renda. Foi atingida?

A gente garantiu o refinanciamento, o Desenrola do Fies, para as pessoas que estavam totalmente endividadas. E o Fies social para as pessoas de baixa renda garantirem o financiamento de 100% dos seus cursos. Foi uma grande mudança, mas claro que isso é um processo. A gente precisa ter um trabalho mais inteligente, identificar e unir mais (a política) com o ProUni. Tem aluno que abandona (o curso) porque às vezes não tem onde morar. Estamos começando a construir um Pé-de-Meia para o estudante universitário, uma proposta para ser discutida com o presidente. Ele já está empolgado. Nós podemos identificar onde é que estão os gargalos, as dificuldades para garantir que esse aluno possa realizar o seu sonho de ir para a universidade.

O Pé-de-Meia para Universidades será para 2025?

Estamos trabalhando para isso. Este ano estamos universalizando a assistência estudantil para alunos indígenas e quilombolas nas universidades federais. Aumentamos em 60% os recursos das federais para a assistência estudantil. No PAC, estamos garantindo restaurante a todos os institutos federais. Mas não é só construir o restaurante, é manter funcionando. É garantir a alimentação para o aluno, um local em que ele possa se alojar ou pagar um aluguel. Vem aí o Pé-de-Meia do ensino superior.

Leia na íntegra: O Globo