Primeiro satélite de monitoramento de queimadas a ser lançado do Brasil é da UFSC

Projeto, que está em reta final, busca ajudar o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no monitoramento de incêndios, conforme NSC

Um satélite de pequeno porte que deve monitorar as queimadas no país vem sendo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) há cinco anos. Agora, o projeto está em reta final, e busca ajudar o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no monitoramento de incêndios em vegetações no Brasil. É a primeira vez que o dispositivo, que foi desenvolvido na universidade catarinense, poderá ser lançado à órbita a partir do território nacional.

Neste ano, o Brasil já registrou quase 160 mil focos de incêndio, de acordo com o Inpe, que utiliza vários satélites para monitorar em tempo real as grandes regiões de matas, na busca por incêndios florestais. O monitoramento acontece para que o fogo seja detectado no estágio mais inicial possível, evitando que ele se alastre.

O satélite, quando lançado em órbita, ficará a 600 quilômetros de altura. Durante pelo menos um ano, ele vai gerar informações ambientais de todo o território brasileiro que serão úteis no combate às queimadas, como: temperatura, umidade e nível de poluição. Atualmente, esse monitoramento é feito através dos grandes satélites, que produzem dados mais precisos, porém em um intervalo de tempo maior.

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