Projeto que prevê dedução integral no IR de despesa com educação de autista entra na pauta de comissão do Senado

Tema será votado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) na próxima para terça-feira, dia 27, destaca Carta Capital

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal tem reunião marcada para terça-feira, dia 27, com cinco itens em pauta. Um dessas projetos é o que considera despesa médica, para fins de dedução do Imposto sobre a Renda (IR), o pagamento relativo à instrução de pessoa com transtorno do
espectro autista. O texto é de autoria do senado Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e já recebeu voto favorável do relator, o senador Eduardo Braga (MDB-AM).

Conforme o texto, os gastos com educação de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) serão considerados como despesas médicas, que podem ser deduzidas integralmente do imposto devido, e não como despesas educacionais, cuja dedução está limitada ao valor anual máximo de R$ 3.561,50
em 2023/2024. Atualmente, vigora regra idêntica para pessoas com deficiência que estudam em instituições especializadas.

Para justificar a iniciativa, Veneziano enfatiza que crianças com autismo geralmente têm excelente resposta clínica quando submetidas a programas educacionais que estimulam o desenvolvimento de habilidades sociais, de capacidades de comunicação e de melhoria do comportamento. Ressalta, ainda, que há fortes evidências de que os gastos com educação representam o maior custo associado ao cuidado de pessoas com TEA.

Leia na íntegra: Carta Capital