Em campanha eleitoral antecipada, o grupo autodenominado “Mobilização Docente UFSC” continua espalhando informações descontextualizadas e falsas. Agora, em grupos de WhatsApp e e-mails de professores/as da UFSC, afirmam que a Diretoria da Apufsc desrespeita o estatuto e a democracia sindical por não dar encaminhamento ao requerimento para convocação de assembleia com o objetivo de discutir a desfiliação do Proifes-Federação.
Isso não é verdade. A Diretoria explicou que, antes desse abaixo-assinado, recebeu outro solicitando que o tema “filiação ou desfiliação” não fosse discutido neste momento, evitando interferir no processo eleitoral. Desde sempre, a Diretoria do sindicato deixou claro que não é contra a categoria (re)discutir e decidir sobre esse e outros temas, mas defende que essa discussão seja fruto de um processo de debates a ser construído, como foi o processo de filiação ao Proifes, que durou pouco mais de um ano, a partir de 2019. Portanto, pontuamos que esse tema seria mais adequadamente discutido pela próxima gestão do sindicato, que assumirá suas funções em outubro.
A pressa desse grupo local tem dois objetivos: 1) cumprir as determinações da Andes-SN em sua ação antisindical sem limites, cujo propósito é enfraquecer o Proifes-Federação, oferecendo apoio jurídico e financeiro aos grupos de oposição dentro dos sindicatos autônomos, conforme deliberado recentemente no 67º Conad; e 2) atacar a Diretoria da Apufsc-Sindical como estratégia para fins eleitorais. Basta observar que, desde o fim da greve, o grupo tem seguido à risca a estratégia de publicar dois textos semanais de ataques na seção de opiniões do site.
Por fim, registramos que, nesta última mensagem, o grupo opositor afirma que a decisão de fazer o abaixo-assinado exigindo tratar do assunto da desfiliação foi fruto de uma Assembleia Geral. Pois bem, essa AG aconteceu durante uma greve à revelia do sindicato e da categoria, que já havia decidido encerrá-la e aceitar o acordo com o governo. Esse mesmo grupo, estridente e insistente, que não respeitou a decisão da categoria, continua agindo fora do estatuto quando lhe convém e reclama do estatuto quando tem interesses próprios, para fustigar a Diretoria. Afinal, qual deve ser o limite da luta sindical? Certamente, a verdade e o respeito pelos colegas.
É o mesmo grupo que não respeita nenhuma regra da política e do jogo eleitoral, pois continua enviando mensagens eleitorais aos filiados/as do sindicato por e-mail ou WhatsApp e manteve um sindicato paralelo e ilegal (seção sindical da Andes na UFSC). É preciso esclarecer que o sindicato nunca fornece endereço de e-mail ou telefone de nenhum/a associado/a. Onde conseguiram tais endereços?
Falar em democracia e não a praticar é próprio de uma índole autoritária.