Ideb 2023: Desempenho da educação tem leve alta nos anos iniciais e queda nos finais; Brasil segue abaixo do pré-pandemia

Dados do Ideb 2023 foram divulgados nesta quarta-feira, dia 14, pelo MEC; índice é o principal termômetro do aprendizado nas escolas e redes, destaca o Estadão

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023, principal indicador de qualidade da educação básica, mostra um cenário de estagnação do sistema educacional. Houve leve aumento nos índices dos anos iniciais do ensino fundamental e ensino médio, e leve queda nos anos finais, apontam os dados divulgados nesta quarta-feira, dia 14.

Os níveis de aprendizado da educação básica brasileira em 2023 avançaram com relação a 2021, mas ainda estão abaixo dos níveis pré-pandemia, mostram os indicadores federais. Isso ocorre com as notas de português e matemática nas três etapas avaliadas: anos iniciais (5º ano) e finais (9º ano) do ensino fundamental e ensino médio

O indicador é produzido a cada dois anos. Ele é calculado a partir de dois componentes: a taxa de aprovação das escolas e as médias de desempenho dos alunos em uma avaliação de matemática e português, o Saeb.

Ideb: Brasil avança nos anos iniciais do ensino fundamental> Fonte: MEC
Fonte: MEC
Ideb: Brasil avança nos anos iniciais do ensino fundamental> Fonte: MEC
Fonte: MEC

Ideb: Brasil avança nos anos iniciais do ensino fundamental> Fonte: MEC
Fonte: MEC

Metas e resultados

  • Nos anos iniciais do ensino fundamental, o Ideb nacional foi de 6. Um aumento em relação a 5,8 (em 2021) e 5,9 (em 2019). A meta para esta etapa do ensino, em 2021, era de 6. Ou seja, a meta foi cumprida.
  • Nos anos finais do ensino fundamental, o índice foi de 5, contra 5,1 no levantamento de 2021 e 4,9 em 2019. A meta para esta etapa do ensino, em 2021, era 5,5. Ou seja, ficou abaixo da meta.
  • No ensino médio, o Ideb ficou em 4,3 – aumento de 0,1 na comparação com 2021 e 2019 (4,2). A meta para esta etapa do ensino, em 2021, era 5,2. Assim, também ficou abaixo da meta.

Leia na íntegra: Estadão, O Globo e MEC