Em entrevista ao jornal O Globo, Luciana Phebo, coordenadora da entidade, fala sobre importância de engajar os meninos e meninas nas conversas sobre imunização
Um novo relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mostrou que o Brasil finalmente melhorou seus indicadores de vacinação infantil, após anos de uma indesejada redução — o que colocaria o país vulnerável para surtos de doenças graves para meninos e meninas, destaca O Globo. De acordo com o material, o número de crianças que não receberam a aplicação de vacina DTP1 (que protege contra a difteria, tétano e coqueluche) caiu de 687 mil no ano de 2021 para 103 mil em 2023.
Historicamente esse imunizante serve de termômetro para outras vacinas infantis, daí a importância de observar o aumento de sua prevalência. As crianças que não receberam essa vacina, por exemplo, são consideradas (de acordo com a nomenclatura médica) de “zero dose”, pois na falta da DTP, indicadores matemáticos sugerem, com bastante precisão, que aquela criança não recebeu nenhuma outra vacina, um cenário bastante alarmante.
Embora a melhoria nos indicadores brasileiros inspire comemorações, a chefe de Saúde do Unicef Brasil, Luciana Phebo, diz que é preciso avançar ainda mais. Em entrevista ao I, a coordenadora da entidade fala sobre os caminhos para melhorar a adesão aos imunizantes, da importância de incluir as crianças nas conversas sobre vacinação e como falar com os parentes hesitantes em aplicar as doses.
Leia a entrevista na íntegra: O Globo