Um efeito da nova tecnologia não precisa ser necessariamente a remoção dos professores da sala de aula, mas mudança em como exercem a profissão
A inteligência artificial (IA) pode não estar prestes a substituir os professores, mas está ampliando a maneira como o setor educacional lida com o aprendizado. Robert Seamans, professor de administração da NYU Stern School of Business, acredita que ele e seus colegas receberão ajuda de ferramentas como o ChatGPT para se tornarem melhores naquilo que já fazem, em vez de perderem suas funções. Elas certamente serão “mais rápidas e espero que isso seja melhor”, explica Seamans — e ele está bem posicionado para julgar, pois é um dos autores de um estudo sobre as profissões mais vuneráveis ao crescimento acelerado da IA.
O estudo constatou que oito de dez das ocupações mais expostas à IA estão no setor de educação, incluindo professores. Mas isso não significa necessariamente que eles serão substituídos, diz Seamans, apenas que a maneira como fazem seu trabalho será afetada. O estudo reconhece a possibilidade da perda de empregos e o papel do governo na gestão dessa ruptura, mas aponta para o potencial da tecnologia. Uma força de trabalho treinada em IA ajudará tanto as empresas como os próprios trabalhadores à medida que eles “tiram vantagem das novas ferramentas”.
Leia na íntegra: Valor Econômico