Secretários de educação e especialistas avaliam projeto como positivo, mas citam empecilhos, conforme a Folha
Será difícil implementar de maneira satisfatória a nova revisão do ensino médio até 2025, como prevê o texto aprovado pelo Congresso nesta terça-feira, dia 9, dizem secretários de educação e especialistas.
Eles citam o prazo curto e diferenças regionais como principais empecilhos. O novo modelo de ensino, patrocinado pelo governo Lula (PT), exigirá ações como criação de diretrizes, adaptação de carga horária e também de itinerários formativos.
“Nenhuma reforma educacional no Brasil começa de um ano para o outro”, afirma Jonathan Almeida, professor e doutor em educação na Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). “Há um longo caminho entre o que decide Brasília e o que ocorre nas escolas”, continua ele, também diretor do Centro de Inovação e Conhecimento para a Excelência em Políticas Públicas (Ciep).
Claudia Costin, presidente do Instituto Singularidades, é mais otimista. Mesmo ponderando haver barreiras logísticas, secretarias com maior ou menor capacidade e diferenças na aplicação da última reforma, ela defende que é necessário um esforço para implementar o novo ensino médio a partir do próximo ano letivo. Para isso, cobra maior participação do Ministério da Educação (MEC).
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