Mais nova entre os professores do departamento em que atua, Júlia é doutora em bioquímica e graduada no curso de farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina, mostra o G1
O Brasil comemora nesta segunda-feira, dia 8, o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico no Brasil. Foi a falta de oportunidade na área da ciência, no entanto, que fez Julia Macedo sair do Brasil e se mudar para o outro lado do mundo em 2020. Mais nova entre os professores do departamento em que atua, Julia é doutora em bioquímica e graduada no curso de farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Quatro anos depois, a cientista de 33 anos dá aula para mais de 500 alunos e integra um programa que quer aumentar a parcela de mulheres na liderança na The Chinese University of Hong Kong. Professora dos cursos de medicina, farmácia e biomedicina, ela afirma que além da falta de incentivo para pesquisas, o preconceito que viveu no Brasil é um dos pontos que a faz, ao menos por enquanto, não voltar. “Comparado ao Brasil, aqui eu não sinto [preconceito]. Nunca fui seguida em loja ou alguém pediu para olhar a bolsa. Aqui, posso andar de moletom preto e capuz que ninguém atravessa a rua quando estou passando”, explica.
No Brasil, as doutoras negras somavam cerca de 3% de todos os docentes em atividade em programas de pós-graduação em 2020, segundo o livro “Mulheres na Ciência: O que mudou e o quanto ainda precisamos mudar”, publicado neste ano.
Leia na íntegra: G1