Por apenas um voto de diferença, Comissão de Educação rejeitou o relatório que ainda previa câmeras de segurança e catracas nas unidades públicas de ensino, conforme O Globo
A Comissão de Educação da Câmara rejeitou nesta quarta-feira, dia 3, um projeto de lei que obrigaria as redes de ensino a contratarem “serviços de vigilância patrimonial e de segurança armada” para atuarem nas escolas públicas. O relatório foi derrubado por 21 votos a 20 e quase acabou em confusão após o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), relator do projeto, levantar para discutir com opositores.
O projeto previa a criação do programa “Escola Segura”, que além da obrigatoriedade de segurança armada, também previa a instalação de “câmeras de vigilância em áreas estratégicas das escolas, como corredores, pátios e entradas, a fim de monitorar e detectar atividades suspeitas” e de “sistemas de controle de acesso, como catracas ou cartões de identificação, para restringir a entrada de pessoas não autorizadas nas dependências escolares”.
A discussão chegou a gerar um princípio de confusão entres os deputados. Confrontado, Bilynskyj se levantou e confrontou Pedro Campos (PSB-PE) de frente para ele. Momentos antes, Bilynskyj gritava no plenário afirmando que “todos os deputados que falaram em lobby de indústria de armamento e segurança privada não leram o projeto”. Se aprovado, o relatório previa que todas as mais de 170 mil escolas públicas brasileiras deveriam obrigatoriamente contratar empresas privadas armadas para segurança.
Leia na íntegra: O Globo