Previsão é de que novas mudanças passem a valer no ano que vem, mas implementação ainda é incógnita, revela Folha
Os maiores entraves no trâmite do projeto sobre a revisão da reforma do ensino médio no Congresso estão concentrados na organização da carga horária de aulas. Foi aprovada a previsão de que, até 2029, a carga horária da parte comum para esses alunos de ensino técnico, definidas em 2.100 horas na Câmara, chegue também a 2.400 horas, ficando, dessa forma, no mesmo patamar dos outros itinerários.
Mas, dessa forma, o texto do Senado prevê que, após 2029, os alunos que façam a opção de ensino técnico no médio teriam uma carga horária total maior que as 3.000 horas do ensino regular: entre 3.200 a 3.600 horas, a depender da carga dos cursos técnicos.
Houve reações, sobretudo de secretários de Educação: essa ampliação de horas poderia inviabilizar o ensino médio integrado com técnico e, ao invés de fomentar a oferta, dificultar a expansão.
“Se vamos estender a carga horária do novo ensino médio, qual impacto disso sobre transporte, alimentação, uso do espaço físico? Existe orçamento, virá de onde?”, questiona o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que reúne os secretários de Educação dos estados, Vitor de Angelo.
Leia na íntegra: Folha